A Arena Inspiração recebeu hoje uma conversa mandatória para o público presente na BIO BRAZIL FAIR | BIOFACH AMERICA LATINA e NATURALTECH. “Esse é um momento muito importante para aproveitar um público tão diferente, com ONGS, empresas, consumidores, etc., para fazer uma comunicação que una todas as pontas, que é o grande desafio hoje da bioeconomia na Amazônia. É uma conversa rica, bem diversa e animadora”, conta Mário Braga especialista em cadeias produtivas amazônicas na Synergia Consultoria um pouco antes de subir ao palco e mediar a conversa sobre Bioeconomia na Amazônia: Insumos da Floresta e o Desenvolvimento Sustentável.
O espaço também Paula Scherer COO da Ateha e Ekuia, Pedro Frizo Coordenador de Programas Socioambientais na Conexsus, José Santiago da Silva, produtor local e Fundador da Associação Agroextrativista Sementes da Floresta (AASFLOR) e Renata Cohen Head de Estratégia e Inovação na RG Think Food.
E realmente foi uma conversa animadora!
Ainda são muitos desafios a serem destravados, mas a Conexsus vem desenvolvendo há cinco anos um trabalho para alavancar os negócios comunitários na Amazônia, como fonte de geração de renda através de atividades produtivas sustentáveis e oportunidades para alavancar esse segmento por meio de soluções com parceiros da Conexsus. “A gente vem trabalhando bastante com finanças de impacto, com soluções para destravar o acesso ao crédito rural para negócios comunitários e suas famílias. Hoje, boa parte do crédito rural ainda vai para atividades produtivas não sustentáveis”, explica Pedro Frizo Coordenador de Programas Socioambientais da empresa. A Conexsus, também vem fazendo todo um trabalho de assessoria com gestão, administração, modelagem de negócio para deixar as cooperativas e associações mais robustas, o que é imprescindível para que todo o valor gerado nas cadeias produtivas da biodiversidade, cheguem na ponta e pra quem conserva e mantém a floresta em pé.
Já Renata Cohen Head de Estratégia e Inovação na RG Think Food representou o mercado e o consumidor. Seu papel é conectar o mercado, a indústria, e o consumidor para que eles entendam o que está acontecendo na Amazônia e viabilizar projetos que possam ajudar na conservação do bioma. Segundo a Head de Estratégia e Inovação a NATURALTECH tem sido um ambiente importante para uma mudança positiva. “A indústria de alimentos era dominada por grandes players, e hoje o que a gente vê é a possibilidade de outras empresas estarem nessa arena. E o contexto da Amazônia entra nessa questão. Eu vejo uma jornada acontecendo”, ela conta.
Paula Scherer, COO da Ateha e Ekuia foca sua atuação em Manaus, que conecta a cadeia socioprodutiva e transforma seus ingredientes em campeões do mercado com a visão de acoplar a floresta ao mercado e não de isolá-los. “A gente vem de uma cultura, que a floresta é algo muito distante, muito difícil, que não conhecemos tão bem, e criamos uma visão de resistência, então, trabalhamos para que o mercado, seja no sul, sudeste ou no mundo todo, possa trazer a Amazônia para o dia a dia das nossas vidas e da nossa cozinha”.
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